Assistente de laboratório industrial (CBO 8181-05): Imagine um cenário onde a ciência e a indústria se encontram, e você está lá no meio, garantindo que tudo funcione como um relógio suíço. Esses profissionais são os verdadeiros magos dos laboratórios industriais, preparando soluções, equipamentos e analisando amostras de insumos e matérias-primas. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar o ritmo intenso desses ambientes fechados, onde a segurança, a saúde ocupacional e a preservação ambiental são prioridades. Trabalhar em turnos diurnos ou noturnos pode ser desafiador, mas a sensação de contribuir para a produção de medicamentos, alimentos ou produtos químicos é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 1.183 profissionais que atuam como Assistente de laboratório industrial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,400.20 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,006.24, enquanto a mediana fica em R$ 2,400.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,105.24. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,736.12, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos assistentes de laboratório industrial no Rio Grande do Sul oscila entre níveis que podem ser considerados baixos a moderados no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa variação sugere que, com o tempo e a aquisição de habilidades adicionais, os profissionais têm a oportunidade de aumentar significativamente seus rendimentos.
O mercado de trabalho para assistentes de laboratório industrial no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 167, um aumento significativo de 99 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo estava em 68. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por profissionais nesta área.
No que diz respeito aos setores que mais estão contratando, o processamento industrial do fumo lidera com 110 novas vagas. Logo atrás, testes e análises técnicas somaram 11 contratações, enquanto a moagem de trigo e a fabricação de seus derivados trouxeram 6 novas oportunidades. A educação superior também contribuiu com 6 vagas, seguida pela fabricação de outros produtos do fumo, com 5 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.