Ajudante de confecção (CBO 7631-25): Imagine um mundo onde as roupas que você veste têm uma história antes mesmo de chegar à loja. Essa história começa nas mãos dos ajudantes de confecção, que são os primeiros a dar vida aos tecidos. Esses profissionais programam riscos marcadores, cortam tecidos e não-tecidos, preparando-os para a fase de costura. Com apenas o ensino fundamental completo e menos de um ano de experiência, eles estão prontos para entrar nesse universo de corte e costura. Trabalham em indústrias de confecções, muitas vezes em posições desconfortáveis e ambientes ruidosos, mas com a satisfação de ver suas criações se transformarem em peças de vestuário.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 2,495 profissionais que atuam como Ajudante de confecção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,720 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,537.01, enquanto a mediana fica em R$ 1,720, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,888.31. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,500, mostrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,537.01 e R$ 1,888.31, a maioria dos ajudantes de confecção no Rio Grande do Sul (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para ajudantes de confecção no Rio Grande do Sul somou 259, representando um aumento de 53 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 206. Essa melhoria sugere que o setor de confecção está em expansão, trazendo mais oportunidades de emprego para a região sul do Brasil.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram, em primeiro lugar, a confecção de peças do vestuário, com exceção de roupas íntimas e sob medida, que gerou 127 novas vagas. Logo atrás, a confecção de roupas profissionais, também sem ser sob medida, adicionou 49 postos de trabalho. O comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios veio em terceiro lugar, com 33 novas oportunidades. A fabricação de artigos do vestuário, produzida em malharias e tricotagens, e a confecção sob medida de peças do vestuário completaram o top 5, com 17 e 16 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.