Açougueiro (CBO 8485-10): Imagine que você acorda todas as manhãs para dar vida à carne que vai parar em pratos ao redor da cidade. Essa é a rotina de um açougueiro, que não só abate animais, mas também prepara carcaças, limpa vísceras, e faz todo o trabalho árduo de desossar, fatiar e embalar a carne para venda. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Mas não pense que é fácil: leva de um a dois anos de experiência para dominar completamente a arte do açougue. E o ambiente de trabalho? Bem, é um lugar fechado, com turnos que podem ser diurnos ou noturnos, e onde a pressão é constante, especialmente quando se trata de seguir as normas de higiene e segurança.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 11,799 profissionais que atuam como Açougueiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,128.15 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,799.22, enquanto a mediana fica em R$ 2,128.15, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,700. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,963.36, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos açouguéis no Rio Grande do Sul (Estado) tende a ser vista como baixa no contexto nacional, já que a maioria dos trabalhadores ganha menos que R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os açougueiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para açougueiros no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de melhora, com um saldo de contratações de -380 até julho de 2025, representando uma redução na quantidade de desligamentos em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -492. Isso significa que houve uma recuperação de 112 postos de trabalho, embora ainda seja um número negativo, indicando que as desligamentos superaram as contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de açougueiros são o comércio atacadista de produtos alimentícios, que adicionou 15 novos postos de trabalho, seguido pelos serviços combinados de escritório e apoio administrativo, com 13 vagas. O treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial também está se destacando, com 9 novas oportunidades, assim como a fabricação de produtos de panificação industrial, que trouxe 7 novos empregos. Por fim, o comércio varejista de produtos alimentícios completou o top 5, com 6 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.