Abatedor (CBO 8485-05): Imagine um dia cheio de atividades que envolvem a preparação de carnes para o mercado. Os abatedores são os profissionais que cuidam disso, desde o abate dos animais até a embalagem das carnes. Para entrar nessa área, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso básico de qualificação profissional, que dura cerca de 200 horas. A prática completa dessas habilidades geralmente leva entre um e dois anos. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, e enfrentam condições de trabalho que incluem ruídos intensos, altas temperaturas e riscos orgânicos. Apesar dos desafios, a sensação de contribuir para a cadeia alimentar é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Sul (Estado), foram levantados 7,417 profissionais que atuam como Abatedor, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,900 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,765, enquanto a mediana fica em R$ 1,900, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,355.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,247.32, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos abatedores no Rio Grande do Sul tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os abatedores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para abatedores no Rio Grande do Sul tem mostrado sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 714, representando um aumento de 269 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo estava em 445. Essa melhoria sugere que o setor está passando por um período de expansão, criando mais oportunidades de emprego.
Na esteira desse crescimento, o setor de abate de aves se destaca como o principal empregador, com 622 novas vagas. Logo atrás, o frigorífico de abate de bovinos contribuiu com 48 vagas, enquanto o abate de suínos adicionou 29. A criação de aves também teve seu papel, com 20 novas posições. Por fim, a manutenção e reparação de equipamentos para indústrias de alimentos somaram apenas 4 vagas, mas ainda assim fazem parte deste panorama positivo de geração de empregos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.