Trabalhador volante da agricultura (CBO 6220-20): Esses heróis do campo são a força motriz por trás da colheita e plantio de uma variedade de culturas. De derriçar café a cortar cana-de-açúcar, eles fazem de tudo um pouco. A formação básica é o ensino fundamental, mas a verdadeira escola é a prática. Após alguns meses de experiência, eles estão prontos para enfrentar as intempéries e as exigências do trabalho ao ar livre. Trabalham tanto individualmente quanto em equipe, enfrentando condições climáticas variáveis e permanecendo em posições que podem ser desconfortáveis por longos períodos. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver o fruto do seu trabalho crescer e florescer.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Norte (Estado), foram levantados 1.286 profissionais que atuam como Trabalhador volante da agricultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,427.86, enquanto a mediana fica em R$ 1,518, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,538. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,200, mostrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,427.86 e R$ 1,538, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que se encaixa na faixa de baixa remuneração no Brasil, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são comuns e podem levar à insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento, sugerindo que com dedicação e experiência, os trabalhadores podem alavancar suas carreiras para remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para trabalhadores volantes da agricultura no Rio Grande do Norte tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 3, representando uma melhoria de 5 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era negativo (-2). Esses números indicam que o setor está ganhando fôlego, trazendo mais oportunidades para os trabalhadores rurais.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, o cultivo de melão, com 10 novas vagas. Logo atrás, com 8 vagas, estão as atividades de pós-colheita. A fabricação de açúcar em bruto e o cultivo de cítricos, exceto laranja, também se destacam, ambas com 7 vagas. O cultivo de coco-da-baía completa o top 5, com 6 novas oportunidades. Esses dados revelam uma diversificação das oportunidades, beneficiando diferentes segmentos da agricultura no estado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.