Professor de língua e literatura brasileira no ensino médio (CBO 2321-45): Imagine alguém que tem a missão de fazer Shakespeare parecer tão relevante quanto a última novela das nove. Essa é a vida de um professor de língua e literatura brasileira no ensino médio. Para entrar nesse time, você precisa ter um diploma de licenciatura em Letras, além de passar por um concurso público se quiser trabalhar na rede pública. Esses profissionais lidam diariamente com uma variedade de alunos, desde os mais entusiasmados até os que acham que ler é um castigo. Eles trabalham em escolas públicas e privadas, enfrentando o desafio de adaptar suas aulas a diferentes contextos culturais e sociais. Além disso, a rotina inclui planejar aulas, participar de reuniões e, claro, lidar com o estresse inerente ao trabalho em equipe e sob pressão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Norte (Estado), foram levantados 2,366 profissionais que atuam como Professor de língua e literatura brasileira no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,245.77 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,124.10, enquanto a mediana fica em R$ 4,245.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,435.06. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,492.48, demonstrando uma variação relativamente estreita dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos professores de língua e literatura brasileira no ensino médio no Rio Grande do Norte é vista como baixa, mas ainda oferece uma qualidade de vida melhor do que salários abaixo de R$ 3,000.00. A pequena variação entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que a margem de crescimento profissional é limitada, embora haja espaço para melhorias salariais com experiência e dedicação.
No mercado de trabalho para professores de língua e literatura brasileira no ensino médio no Rio Grande do Norte, o saldo de contratações até julho de 2025 é de 5, uma redução de 2 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 7. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que há demanda por profissionais nesta área, embora em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o ensino fundamental e o ensino médio, ambos com 3 novos postos de trabalho. Em seguida, a educação superior - graduação adicionou 1 vaga. Os setores de educação infantil - creche e atividades de associações de defesa de direitos sociais não registraram alterações no número de contratações. Esses dados mostram que a maior parte das oportunidades está concentrada na educação básica.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.