Operador polivalente da indústria têxtil (CBO 7610-05): Imagine que você está vestindo sua camisa favorita ou usando aquela calça que combina com tudo. Tudo isso é possível graças ao trabalho árduo dos operadores polivalentes da indústria têxtil. Esses profissionais são verdadeiros mágicos da fiação e tecelagem, preparando fibras, fabricando fios, tecendo e beneficiando produtos têxteis. Com o ensino fundamental completo e um curso básico na área de até 400 horas, eles entram no mundo da indústria têxtil, onde a experiência de quatro a cinco anos é essencial para dominar todas as etapas do processo. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a turnos intensivos e condições desafiadoras, mas o resultado final — produtos têxteis de alta qualidade — faz toda a diferença.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Norte (Estado), foram levantados 1.216 profissionais que atuam como Operador polivalente da indústria têxtil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,421.20 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,399.90, enquanto a mediana fica em R$ 1,421.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,523.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,723.68, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores polivalentes no Rio Grande do Norte tende a ser vista como baixa no contexto nacional, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Embora a margem de crescimento seja limitada, a possibilidade de melhorar a remuneração com experiência e habilidades adicionais existe, oferecendo esperança para aqueles que buscam ascender na carreira.
O mercado de trabalho para operadores polivalentes da indústria têxtil no Rio Grande do Norte apresenta um saldo de contratações negativo de -40 até julho de 2025, representando uma redução de 125 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo com 85. Essa inversão sinaliza uma mudança significativa no cenário econômico local, possivelmente influenciada por fatores como a economia global e as condições específicas do setor têxtil.
Na análise dos setores que mais têm contratado, a fabricação de acessórios do vestuário lidera com 17 novas vagas. Logo atrás, a confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida, adicionou 10 postos de trabalho. A facção de peças do vestuário, também excluindo roupas íntimas, contribuiu com 6 novas oportunidades. Os setores de fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico e o comércio varejista de artigos de armarinho completam o top 5, ambos com um saldo de 1.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.