Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) (CBO 7825-10): Imagine-se dirigindo por estradas sinuosas, cruzando fronteiras e transportando cargas de todo tipo. Essa é a vida de um motorista de caminhão, uma profissão que, apesar de exigir apenas o ensino fundamental, precisa de um curso básico de qualificação e de um período de experiência entre um a dois anos. Os caminhoneiros são os verdadeiros heróis das estradas, enfrentando horários irregulares e alternados, muitas vezes sozinhos ou em duplas. Eles lidam com cargas pesadas e volumosas, operam equipamentos, realizam inspeções e reparos em veículos, vistoriam cargas e verificam documentação. Em resumo, são os responsáveis por manter o fluxo de mercadorias rodoviário funcionando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Natal (RN), foram levantados 2,309 profissionais que atuam como Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,770.10 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,208, enquanto a mediana fica em R$ 2,770.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,702.82. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,686.51, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos motoristas de caminhão em Natal (RN) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e experiência, os motoristas têm a oportunidade de melhorar significativamente suas remunerações ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para motoristas de caminhão em Natal (RN) tem enfrentado um revés significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -168, uma redução de 285 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 117. Esses números refletem uma mudança drástica na dinâmica de emprego para essa ocupação, sinalizando possíveis desafios econômicos ou logísticos na região.
Apesar da queda geral, alguns setores ainda mostram sinais de vida. A fabricação de produtos de carne lidera com 7 novas contratações, seguida pelo comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de alimentos, e pelo setor de seleção e agenciamento de mão de obra, ambos com 4 contratações. O comércio atacadista de frutas, verduras e legumes frescos também contribuiu positivamente, com 3 novas vagas, enquanto o comércio varejista de madeira e artefatos adicionou 2 empregos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.