Mestre (construção civil) (CBO 7102-05): Imagine que você está construindo um castelo de areia, mas em vez de areia, estamos falando de concreto, aço e pedra. Essa é a vida de um mestre da construção civil. Esses profissionais supervisionam equipes de trabalhadores que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e ferrovias. Para chegar ao topo, é necessário ter um ensino técnico de nível médio e pelo menos três anos de experiência. As condições de trabalho podem ser desafiadoras, com exposição a ruídos intensos, poeira e radiação solar, além de trabalhar sob pressão. Mas, no final do dia, ver um edifício erguido do chão é uma recompensa única.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Norte (Estado), foram levantados 1,201 profissionais que atuam como Mestre (construção civil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,942.78 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,500.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,942.78, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,049.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,600.00, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que oscila principalmente entre R$ 2,500.00 e R$ 4,049.70, a maioria dos mestres em construção civil no Rio Grande do Norte ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto nacional. Embora esteja acima do salário mínimo, a faixa de R$ 3,000.00 é um divisor de águas para a satisfação salarial. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, especialmente para aqueles que buscam se destacar na área.
O mercado de trabalho para mestres de construção civil no Rio Grande do Norte tem apresentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -9, uma redução de 43 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 34. Essa diminuição reflete uma possível desaceleração na demanda por mão de obra especializada na construção civil.
No entanto, o setor de construção de edifícios continua a ser o principal empregador, com 67 novas vagas abertas. Serviços de engenharia também contribuíram positivamente, com 4 novas contratações. Outros setores que se destacaram foram obras de terraplenagem e transporte escolar, ambos com 3 e 2 novas vagas, respectivamente. Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica também somou 2 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.