Auxiliar nos serviços de alimentação (CBO 5135-05): Imagine a cozinha de um restaurante como um palco onde cada prato é uma peça de teatro. Os auxiliares nos serviços de alimentação são os figurinistas desse espetáculo gastronômico, garantindo que tudo esteja em ordem antes que o ator principal – o chef – entre em cena. Para entrar nesse mundo de temperos e panelas, é necessário ter um ensino fundamental e passar por cursos básicos de profissionalização que variam entre 200 e 400 horas. Esses profissionais trabalham em restaurantes e empresas de alimentação, muitas vezes sob pressão e em horários que podem ser tanto diurnos quanto noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das posições desconfortáveis, a recompensa é ver pratos saindo perfeitamente montados e clientes satisfeitos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Norte (Estado), foram levantados 7,346 profissionais que atuam como Auxiliar nos serviços de alimentação, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,483.77 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412, enquanto a mediana fica em R$ 1,483.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,565. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,943.97, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos auxiliares nos serviços de alimentação no Rio Grande do Norte é considerada baixa no contexto nacional, situada abaixo da faixa de R$ 3,000.00, onde a maioria dos brasileiros tende a expressar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora a margem seja relativamente limitada. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, é possível alcançar remunerações mais elevadas, melhorando a qualidade de vida desses profissionais.
O mercado de trabalho para auxiliares nos serviços de alimentação no Rio Grande do Norte tem apresentado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 137, representando uma redução de 412 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 549. Essa diminuição reflete um possível ajuste na demanda por esses profissionais, que pode estar relacionada a diversos fatores econômicos e sociais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de auxiliares nos serviços de alimentação são as lanchonetes, que adicionaram 69 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, trouxe 50 novas vagas. Os hotéis também se destacaram, com 48 novas oportunidades, seguidos pelos restaurantes e similares, que somaram 46 vagas. A fabricação de produtos de panificação industrial completa o top 5, com 35 novos postos de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.