Auxiliar de judiciário (CBO 4110-20): Imagine ser a peça-chave que mantém a máquina judicial funcionando sem problemas. Essa é a vida de um auxiliar de judiciário, um profissional que, apesar de sua função estar sendo gradualmente absorvida por outros cargos, ainda desempenha um papel crucial no suporte administrativo e operacional dos tribunais. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído o ensino médio, participado de um curso básico de qualificação de até 200 horas e ter entre um e dois anos de experiência profissional. Trabalhar como auxiliar de judiciário significa passar o dia em um ambiente fechado, geralmente em turnos diurnos, e fazer parte de uma equipe unida, com supervisão ocasional. Além disso, há uma vertente deste trabalho que se destaca: os agentes de microcrédito, que saem do escritório para atender diretamente as comunidades, levando crédito a quem mais precisa.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio Grande do Norte (Estado), foram levantados 2,794 profissionais que atuam como Auxiliar de judiciário, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,120.80 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,220.47, enquanto a mediana fica em R$ 12,120.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 18,975.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 24,514.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos auxiliares de judiciário no Rio Grande do Norte varia de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário considerado confortável no contexto brasileiro, acima de R$ 5,000.00. No entanto, a margem de crescimento é claramente visível, especialmente para aqueles que aspiram alcançar o top 5%. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para ascensão profissional e melhorias significativas no rendimento financeiro.