Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar (CBO 6221-10): Imagine um dia de sol escaldante, com o aroma característico da cana-de-açúcar preenchendo o ar. Esses são os cenários cotidianos vividos pelos trabalhadores da cultura de cana-de-açúcar. Sem a necessidade de um diploma universitário, a formação acontece na prática, com um ano de experiência sendo suficiente para dominar as habilidades necessárias. Esses profissionais atuam ao ar livre, em equipes unidas, supervisionadas ocasionalmente, e enfrentam o desafio de lidar com materiais potencialmente tóxicos. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver o fruto do seu trabalho, desde a plantação até a colheita e o beneficiamento da cana.

• Preparação do solo: Condicionam o terreno para receber as sementes ou mudas de cana-de-açúcar.
• Plantio e cultivo: Plantam e cuidam das plantações, garantindo que as condições ideais sejam mantidas para o crescimento saudável.
• Colheita: Participam na colheita manual ou mecânica da cana-de-açúcar, garantindo que o produto seja retirado do campo de maneira eficiente.
• Beneficiamento: Envolve-se na moagem, secagem e classificação dos canaviais, preparando-os para o próximo passo na cadeia produtiva.
• Manutenção de equipamentos: Realizam a manutenção preventiva e corretiva de máquinas e equipamentos utilizados nas operações agrícolas.
• Armazenamento: Organizam e armazenam a cana-de-açúcar após a colheita, assegurando que o produto seja conservado adequadamente.
• Segurança: Adotam medidas de segurança para evitar acidentes e exposição a produtos químicos tóxicos.

No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,624 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518, enquanto a mediana também é de R$ 1,518, com o terceiro quartil mantendo o mesmo valor. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,600, mostrando uma variação relativamente pequena dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,518 e R$ 1,600, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que é igual ao salário mínimo nacional, situando-se na faixa de remuneração baixa no contexto brasileiro. Embora a margem de crescimento seja limitada, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo modesta, isso não significa que não haja espaço para melhorias. Com dedicação e habilidades adicionais, é possível que esses profissionais alcancem níveis de remuneração mais elevados, embora o potencial de crescimento pareça ser mais lento comparado a outras ocupações.