Sushiman (CBO 5136-15): Imaginem um chef de cozinha que não apenas prepara pratos deliciosos, mas também transforma cada peça de sushi em uma obra de arte. Esses artistas culinários são os sushimans, profissionais que dedicam sua vida à arte de preparar sushi. Com um ensino fundamental e cursos de profissionalização que variam de 200 a 400 horas, esses chefs aprendem a combinar sabores e texturas com perfeição. Em média, três a quatro anos de experiência são suficientes para dominar a arte do sushi. Os sushimans trabalham em restaurantes, muitas vezes em ambientes fechados, sujeitos a horários diurnos e noturnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver clientes apreciando suas criações faz tudo valer a pena.

• Verificam a qualidade dos alimentos, garantindo que cada ingrediente seja fresco e de alta qualidade.
• Manipulam alimentos in natura, transformando-os em pratos suntuosos e visualmente atraentes.
• Observam normas técnicas de higiene e segurança, minimizando riscos de contaminação.
• Controlam desperdícios, otimizando o uso de ingredientes e reduzindo custos.
• Preparam sushi e outros pratos japoneses, combinando sabores e texturas com maestria.
• Trabalham individualmente ou em equipe, colaborando com outros cozinheiros para entregar refeições excepcionais.
• Estão expostos a ruídos intensos e altas temperaturas, mas isso não os impede de criar pratos maravilhosos.

No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,787 profissionais que atuam como Sushiman, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,020.05 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,703.20, enquanto a mediana fica em R$ 2,020.05, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,510.87. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,391.72, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,703.20 e R$ 2,510.87, a maioria dos sushimans no Rio de Janeiro ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem substancial para avanço profissional. Isso sugere que, com dedicação e habilidades aprimoradas, há oportunidades claras de crescimento e melhoria salarial.