Socorrista (exceto médicos e enfermeiros) (CBO 5151-35): Imagine um super-herói da saúde que visita casas, cuida de pacientes, promove a educação sanitária e ainda realiza partos! Esses profissionais são verdadeiros heróis anônimos, capazes de lidar com situações de emergência e prevenir doenças. Para se tornar um socorrista, você precisa ter o ensino fundamental e completar um curso profissionalizante de 200 a 400 horas. Em algumas regiões, especialmente indígenas, a formação pode ser mais extensa, chegando a 400 horas ou mais. Trabalham em equipe, sob supervisão médica, e podem atuar tanto em ambientes internos quanto ao ar livre, enfrentando temperaturas extremas, riscos de contaminação e acidentes. Apesar das adversidades, esses profissionais desempenham um papel crucial na promoção da saúde e bem-estar da comunidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,850 profissionais que atuam como Socorrista (exceto médicos e enfermeiros), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,701.19, enquanto a mediana fica em R$ 2,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,394.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,084.46, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,701.19 e R$ 2,394.40, a maioria dos socorristas no Rio de Janeiro (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais busquem melhores oportunidades e aumentem seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para socorristas no estado do Rio de Janeiro tem mostrado um aumento significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 417, um salto de 293 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 124. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por esses profissionais, que desempenham um papel crucial na assistência pré-hospitalar.
Os representantes comerciais e agentes do comércio de instrumentos e materiais odonto-médico-hospitalares lideram as contratações, com 192 novas vagas. Logo atrás, com 183 contratações, está o setor de fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros. Os serviços de engenharia também se destacaram, com 26 novos postos de trabalho. As outras atividades de ensino e os serviços de remoção de pacientes completam a lista dos setores que mais estão contratando socorristas no estado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.