Sócioeducador (CBO 5153-25): Imagine uma profissão onde você é o herói que ajuda pessoas em situação de vulnerabilidade a encontrar o caminho certo. Esses profissionais são verdadeiros super-heróis anônimos, dedicados a garantir a atenção, defesa e proteção a indivíduos em risco pessoal e social. Sem exigências de escolaridade mínima, a formação varia desde o ensino fundamental incompleto até o superior completo, dependendo da função específica. O trabalho é realizado tanto em instituições quanto nas ruas, muitas vezes em equipes multidisciplinares, lidando com situações de risco e alterações de comportamento. Os horários de trabalho são flexíveis, podendo ser tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados, tornando cada dia uma aventura diferente.

• Abordam e sensibilizam indivíduos em situação de risco, buscando compreender suas necessidades e demandas.
• Identificam e avaliam situações de vulnerabilidade, desenvolvendo planos de ação personalizados.
• Desenvolvem e implementam atividades e tratamentos, visando a reintegração social e o bem-estar dos assistidos.
• Realizam acompanhamento contínuo, monitorando o progresso e ajustando estratégias conforme necessário.
• Trabalham em equipe multidisciplinar, colaborando com outros profissionais para oferecer suporte integral.
• Garantem a segurança e o respeito aos direitos humanos de todas as pessoas atendidas.
• Lidam com situações de risco, mantendo a calma e a eficácia mesmo em circunstâncias desafiadoras.
• Adaptam-se a diferentes horários de trabalho, incluindo turnos noturnos e finais de semana, para estar presente quando for necessário.

No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,661 profissionais que atuam como Sócioeducador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,815.94 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,768.18, enquanto a mediana fica em R$ 1,815.94, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,155.21. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,069.58, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração de um sócioeducador no estado do Rio de Janeiro tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode ser encorajadora para quem está entrando na carreira, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais elevadas.