Professor de nível médio na educação infantil (CBO 3311-05): Imagine a figura central que ajuda a moldar os primeiros passos de aprendizado de nossas crianças. Esses profissionais não apenas ensinam, mas também cuidam de alunos na faixa etária de zero a seis anos. Com um ensino médio completo e um curso técnico de formação para o magistério, eles são capazes de criar um ambiente de aprendizado seguro e estimulante. Planejando ações didáticas, avaliando o desempenho dos alunos e preparando material pedagógico, esses educadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças. Trabalhando tanto em instituições públicas quanto privadas, eles enfrentam desafios diários com um sorriso no rosto, sabendo que cada dia traz novas oportunidades de aprendizado e crescimento.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (RJ), foram levantados 3,876 profissionais que atuam como Professor de nível médio na educação infantil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,829.95 e uma carga horária de 29 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,579.11, enquanto a mediana fica em R$ 1,829.95, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,343.44. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,045.67, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Os professores de nível médio na educação infantil do Rio de Janeiro ganham, em sua maioria, um salário que pode ser classificado como baixo no contexto nacional, já que remunerações abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa possibilidade de ascensão pode ser um incentivo para aqueles que buscam melhorar suas condições de trabalho ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para professores de nível médio na educação infantil no Rio de Janeiro tem mostrado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para 10, representando uma redução de 165 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 175. Essa diminuição reflete um cenário mais desafiador para profissionais dessa área.
Na busca por entender quais setores estão mais ativos, a educação infantil, especialmente creches, lidera com 47 novas contratações. Logo atrás, o ensino fundamental contribuiu com 19 vagas. Os setores de engenharia civil, ensino médio e holdings de instituições não financeiras também se destacaram, com saldos de 13, 7 e 6, respectivamente. Esses números indicam que, apesar da queda geral, algumas áreas específicas ainda oferecem oportunidades para esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.