Analista de sinistros (CBO 3517-10): Imagine um mundo onde cada imprevisto tem um plano de contingência. Os analistas de sinistros são os heróis silenciosos que fazem isso acontecer. Esses profissionais são a ponte entre seguradoras e clientes, lidando com situações que variam desde pequenos acidentes até grandes desastres. Para entrar nesse universo, você precisa ter concluído o ensino médio e completado um curso profissionalizante de 200 a 400 horas. Mas não pense que é só isso! É preciso um mínimo de três a quatro anos de experiência para dominar completamente o ofício. Trabalham em escritórios, geralmente durante o horário comercial, e podem enfrentar momentos de estresse, especialmente quando há muitos sinistros simultâneos. Apesar disso, a sensação de resolver problemas e ajudar pessoas em momentos difíceis é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (RJ), foram levantados 1,031 profissionais que atuam como Analista de sinistros, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,518.31 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,705.04, enquanto a mediana fica em R$ 3,518.31, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,393. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,700.17, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos analistas de sinistros no Rio de Janeiro (RJ) tende a ser vista como modesta, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 5,000.00, que é considerado um salário confortável no Brasil. No entanto, a margem de crescimento é bastante promissora, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo bastante expressiva. Isso indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos na remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para analistas de sinistros no Rio de Janeiro até julho de 2025 registra um saldo de -8, uma queda significativa de 15 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo em 7. Essa inversão mostra que, embora haja contratações, elas são superadas pelos desligamentos, refletindo possivelmente mudanças na demanda ou na economia local.
No entanto, alguns setores continuam a contratar analistas de sinistros. O resseguro lidera com 3 novas vagas, seguido por corretores e agentes de seguros, que adicionaram 2 postos de trabalho. A locação de mão de obra temporária, sociedades de capitalização e atividades de monitoramento de sistemas de segurança eletrônico completam a lista, cada um com 1 vaga adicional. Esses números mostram que, apesar da retração geral, certas áreas do setor de seguros ainda estão crescendo.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.