Profissional de educação física na saúde (CBO 2241-40): Imagine alguém que não só sabe como fazer você se mexer, mas também entende profundamente como isso afeta sua saúde geral. Esses profissionais são como condutores de uma sinfonia, guiando seus alunos através de movimentos que não apenas melhoram a forma física, mas também promovem a saúde mental e emocional. Para se tornar um desses gurus do movimento, é necessário ter um diploma de graduação em educação física, além de estar registrado no Conselho Regional de Educação Física. A formação avançada, como cursos de especialização e pós-graduação, está se tornando cada vez mais comum. Os profissionais podem trabalhar em uma variedade de ambientes, desde academias e escolas de esporte até clínicas médicas e fisioterapêuticas, muitas vezes em horários irregulares e sob condições variáveis.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,256 profissionais que atuam como Profissional de educação física na saúde, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,870.69 e uma carga horária de 28 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,415.45, enquanto a mediana fica em R$ 1,870.69, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,300. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,339.57, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,415.45 e R$ 3,300, a maioria desses profissionais no Rio de Janeiro (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem significativa para avanço profissional, sugerindo que com dedicação e qualificações adicionais, há oportunidades reais de melhorar a remuneração.
O mercado de trabalho para profissionais de educação física na saúde no estado do Rio de Janeiro registrou um saldo de 161 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 83 em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que, embora o ritmo tenha diminuído, há demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as atividades de condicionamento físico, que somaram 128 novas vagas. Em segundo lugar, as atividades de associações de defesa de direitos sociais, com 19 vagas. As atividades de consultoria em gestão empresarial e os clubes sociais também contribuíram, com 9 e 3 vagas, respectivamente. Serviços de assistência social sem alojamento adicionaram 10 vagas, completando o top 5 dos setores mais ativos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.