Professor leigo no ensino fundamental (CBO 3321-05): Imagine uma figura central na educação de crianças que vivem em zonas rurais e regiões remotas do Brasil. Esses professores leigos são os heróis silenciosos que ensinam a ler, escrever e calcular, muitas vezes com poucos recursos à disposição. A maioria desses educadores tem até a quarta série do ensino fundamental, mas participam de um programa de formação chamado proformação, que dura dois anos e combina ensino a distância com fases presenciais. Apesar das condições de trabalho precárias, eles desempenham um papel crucial na formação de gerações futuras, trabalhando em ambientes fechados e horários diurnos, muitas vezes sob a supervisão constante de gestores escolares.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,232 profissionais que atuam como Professor leigo no ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,573.86 e uma carga horária de 33 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,655.90, enquanto a mediana fica em R$ 2,573.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,174.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,934.41, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores leigos no ensino fundamental do Rio de Janeiro enfrentam uma realidade salarial que oscila entre remunerações consideradas baixas e medianas no contexto nacional. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão e crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para aqueles que buscam melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira.
As contratações de professores leigos no ensino fundamental no estado do Rio de Janeiro até julho de 2025 mostram um saldo de 125, um aumento de 55 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 70. Essa melhoria sinaliza um crescimento significativo na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente em expansões educacionais ou políticas públicas que incentivam a contratação.
O setor de ensino fundamental lidera as contratações, com 64 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 29 vagas, está o setor de outras obras de engenharia civil. Educação infantil, tanto em creches quanto em pré-escolas, também contribuiu, com 10 e 6 vagas, respectivamente. O ensino médio completou o top 5, com 7 novas posições. Esses números indicam que a educação básica é um dos principais motores do emprego para professores leigos no estado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.