Professor de língua portuguesa do ensino fundamental (CBO 2313-35): Imagine alguém que não só ensina, mas também inspira jovens mentes a descobrirem o poder da linguagem. Esses professores são verdadeiros condutores de uma jornada de descobertas, desde as letras até as complexidades da gramática. Para embarcar nessa missão, é necessário ter um diploma de ensino superior na área e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. A rotina desses profissionais é tão diversificada quanto os contextos culturais e sociais das comunidades onde atuam, podendo ser em escolas públicas, privadas ou ONGs. Eles trabalham tanto em salas de aula planejadas quanto em ambientes improvisados, lidando com horários regulares e variáveis, e às vezes enfrentando desafios como a necessidade de usar a voz intensivamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 3,495 profissionais que atuam como Professor de língua portuguesa do ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,605.84 e uma carga horária de 28 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,846.91, enquanto a mediana fica em R$ 3,605.84, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,823.76. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,624.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de professores de língua portuguesa no estado do Rio de Janeiro varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que pode ser considerada confortável, embora não seja vista como alta no contexto nacional. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os professores podem alavancar suas carreiras financeiramente.
As contratações de professores de língua portuguesa do ensino fundamental no estado do Rio de Janeiro até julho de 2025 somaram 121, um aumento de 6 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 115. Essa pequena elevação sugere que há uma demanda constante por esses profissionais, embora o crescimento não seja explosivo.
O ensino fundamental é o setor que mais tem absorvido esses profissionais, com um saldo de 73 contratações. Logo atrás vem o ensino médio, com 17 novas vagas, seguido por atividades associativas não especificadas anteriormente, que trouxeram 14 oportunidades. Educação infantil - creche e cursos preparatórios para concursos completam a lista dos setores que mais contrataram, com 10 e 5 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.