Professor de ensino superior na área de didática (CBO 2345-05): Imagine alguém que não apenas ensina, mas também desvenda os segredos por trás do aprendizado eficaz. Esses professores são os mestres dos mestres, formando os futuros educadores que irão moldar gerações. Para entrar nesse mundo, é preciso ter um diploma de graduação, preferencialmente com pós-graduação ou especialização na área. Além disso, cinco anos de experiência são um trunfo na mochila. Os dias desses professores são repletos de atividades variadas, desde a preparação de aulas até a coordenação de pesquisas. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em horários irregulares, e podem enfrentar situações desconfortáveis, mas a satisfação de ver seus alunos crescendo e se desenvolvendo compensa tudo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 11,781 profissionais que atuam como Professor de ensino superior na área de didática, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 14,375.50 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 6,110.26, enquanto a mediana fica em R$ 14,375.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 20,854.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 25,253, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de ensino superior na área de didática no Rio de Janeiro têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 6,110.26 e R$ 20,854.20, situando-se em uma faixa que pode ser considerada confortável a alta no contexto brasileiro. Ainda que a maioria esteja satisfeita com esses salários, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações bastante atrativas nesta área.
O mercado de trabalho para professores de ensino superior na área de didática no estado do Rio de Janeiro tem mostrado uma reviravolta impressionante. No período até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 25, um salto de 41 pontos percentuais em comparação com o saldo negativo de -16 registrado no mesmo período do ano anterior. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por profissionais qualificados nessa área.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, sem surpresa, aqueles diretamente ligados à educação. A educação superior, tanto na área de pós-graduação e extensão como na graduação, lidera com 23 e 17 novas vagas, respectivamente. Atividades de associações de defesa de direitos sociais também contribuíram, com 3 novas vagas. Por outro lado, setores como a impressão de material para uso publicitário e a educação profissional de nível técnico apresentaram resultados negativos, com -1 vaga cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.