Preparador de estruturas metálicas (CBO 7242-20): Imagine que você é o arquiteto de gigantes de metal, construindo estruturas que vão desde as esbeltas torres de edifícios até as imponentes estruturas de aeronaves. Essa é a vida de um preparador de estruturas metálicas. Para entrar nesse mundo, você precisa apenas do ensino fundamental e de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. A prática é a chave para dominar o ofício, e você vai aprender tudo no próprio local de trabalho. As condições de trabalho variam bastante, desde a indústria de transformação até a construção civil, passando por estaleiros e aeronáutica. Trabalha-se em ambientes fechados, geralmente durante o dia, e ocasionalmente há exposição a radiação e ruídos intensos. Apesar de algumas tarefas estarem sendo automatizadas, a habilidade manual e a precisão continuam sendo fundamentais.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 2,488 profissionais que atuam como Preparador de estruturas metálicas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,718.20 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,580.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,718.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,986.89. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,616.57, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,580.00 e R$ 1,986.89, a maioria dos preparadores de estruturas metálicas no Rio de Janeiro ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento, sugerindo que com dedicação e experiência, há oportunidades para melhorar a remuneração. Essa possibilidade de progresso pode trazer mais satisfação aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para preparadores de estruturas metálicas no estado do Rio de Janeiro registrou um saldo de 160 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 398 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 558. Essa queda sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou à demanda por estruturas metálicas.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as obras de montagem industrial, com 49 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de estruturas metálicas adicionou 34 vagas. Os serviços de usinagem, torneiria e solda também se destacaram, com 25 novas oportunidades. Outros setores relevantes incluem o transporte rodoviário de carga, com 14 vagas, e atividades de limpeza, que somaram 12 novos empregos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.