Operador de máquinas fixas (CBO 8621-50): Imagine um mundo onde enormes máquinas trabalham dia e noite, produzindo desde papel até combustível nuclear. Bem, por trás desse cenário industrial está o operador de máquinas fixas, o herói anônimo que mantém tudo funcionando. Com apenas o ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional, esses profissionais entram em ação, preparando e operando máquinas, controlando caldeiras e sistemas de bombeamento, e ainda cuidando da manutenção básica. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variadas, desde ambientes fechados até grandes alturas, e lidando com situações que podem ser um tanto desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, ao final do dia, é a sensação de ter mantido a roda da indústria girando que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 8,588 profissionais que atuam como Operador de máquinas fixas, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,544.26 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,988.69, enquanto a mediana fica em R$ 2,544.26, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,405.33. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,868.79, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas fixas no Rio de Janeiro tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 3,000.00, o que pode refletir em insatisfação para muitos trabalhadores. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas fixas no estado do Rio de Janeiro apresenta um cenário preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações registra -133, uma queda significativa de 157 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 24. Esses números refletem uma redução expressiva no número de contratações, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou mudanças na demanda por esses profissionais.
Apesar da retração geral, alguns setores ainda mostram sinais de contratação. O destaque vai para "Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas", que adicionou 79 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a fabricação de embalagens metálicas trouxe 67 novas vagas. A instalação e manutenção elétrica também se destacaram, com 22 novas oportunidades. Os setores de fabricação de açúcar em bruto e de fios, cabos e condutores elétricos isolados completam a lista, com 19 e 16 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.