Operador de caixa (CBO 4211-25): Imagine a cena: você entra em uma loja, escolhe alguns itens, e vai até o caixa. Lá, encontra um profissional simpático e eficiente, pronto para receber seus valores, entregar os produtos e ainda fornecer informações úteis sobre horários, preços e promoções. Essa é a vida de um operador de caixa, uma ocupação que, apesar de parecer simples, exige um bom senso de organização e habilidades interpessoais. Para entrar nesse mundo, geralmente basta ter o ensino fundamental completo, mas a prática é quem completa a formação. As condições de trabalho variam bastante, desde lojas de varejo até estações de metrô, e os horários podem ser diurnos ou noturnos, dependendo do local de trabalho. Apesar do estresse ocasional, a recompensa está em fazer parte daquela interação amigável e eficiente que acontece em cada transação.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 93,347 profissionais que atuam como Operador de caixa, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,680 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,554.36, enquanto a mediana fica em R$ 1,680, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,822.11. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,249.02, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração de um operador de caixa no Rio de Janeiro (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para operadores de caixa no estado do Rio de Janeiro tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -301, representando uma redução de -705 no mesmo período do ano passado, com um crescimento de 404. Embora ainda seja negativo, este número sugere uma tendência positiva na geração de empregos para essa ocupação.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, principalmente, o comércio varejista de mercadorias em geral, com destaque para hipermercados e supermercados, que juntos somam 845 novas vagas. Em seguida, serviços combinados de escritório e apoio administrativo, comércio varejista de hortifrutigranjeiros e bares e estabelecimentos de entretenimento completam o top 5, com saldos de 190, 140 e 116, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.