Oleiro (fabricação de tijolos) (CBO 8281-10): Imagine que você tem as mãos mágicas capazes de transformar a simples argila em tijolos e telhas que irão compor casas e edifícios. Essa é a missão dos oleiros na fabricação de tijolos. Sem a necessidade de um diploma universitário, mas com a prática adquirida ao longo de um ano, esses profissionais dominam a arte de preparar a argila, moldar, secar e queimar os tijolos. Trabalhando em ambientes fechados ou ao ar livre, eles enfrentam altas temperaturas e radiação, mas também têm a satisfação de ver suas criações se tornarem parte de construções sólidas e duradouras. Além disso, eles participam da elaboração de relatórios diários de produção, garantindo que tudo esteja em ordem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1.674 profissionais que atuam como Oleiro (fabricação de tijolos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,646.99 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,568.23, enquanto a mediana fica em R$ 1,646.99, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,766.96. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,608.76, demonstrando uma discreta variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,568.23 e R$ 1,766.96, a maioria dos oleiros no estado do Rio de Janeiro ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugerindo que há espaço para melhorias salariais com o tempo e experiência. Isso oferece uma luz no fim do túnel para aqueles que buscam ascender na carreira.
O mercado de trabalho para oleiros na fabricação de tijolos no estado do Rio de Janeiro tem enfrentado um momento desafiador. Até julho de 2025, o saldo de contratações registrou -90, uma queda significativa de 81 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era -9. Esses números refletem uma redução expressiva no número de contratações, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou mudanças no setor.
Apesar da queda geral, alguns setores ainda mostram alguma atividade de contratação. A padaria e confeitaria com predominância de revenda lidera com um saldo de 2, seguida pelo comércio varejista de móveis e a fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico, ambos com um saldo de 1. Os setores de fabricação de produtos cerâmicos refratários e o comércio varejista de materiais de construção em geral não registraram alterações no saldo de contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.