Médico em medicina intensiva (CBO 2251-50): Imagine ser o herói de plantão em uma unidade de terapia intensiva, onde cada batida do coração é uma batalha. Esses profissionais são verdadeiros guerreiros, lutando contra o tempo para salvar vidas. Para chegar lá, é preciso muita dedicação: formação superior em Medicina, credenciamento pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), e ainda um a dois anos de experiência prática. A rotina é intensa, com horários irregulares e altos níveis de estresse, mas a recompensa de ver pacientes recuperados é inestimável. Além disso, esses médicos não só cuidam dos pacientes, mas também coordenam equipes, implementam ações de prevenção de doenças e promovem a saúde, tornando-se figuras centrais na luta pela vida.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,523 profissionais que atuam como Médico em medicina intensiva, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 13,085.40 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 12,636.20, enquanto a mediana fica em R$ 13,085.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 13,630.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 20,761.10, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
Os médicos em medicina intensiva do Rio de Janeiro recebem remunerações que podem ser consideradas altas no contexto brasileiro, já que estão acima de R$ 10,000.00, o que é visto como atrativo. No entanto, a margem de crescimento parece ser moderada, dada a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso sugere que, embora haja espaço para melhorias salariais, a progressão pode não ser tão rápida quanto em outras áreas.
O mercado de trabalho para médicos em medicina intensiva no estado do Rio de Janeiro tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -89, representando uma redução de 49 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -40. Esses números indicam uma queda significativa na demanda por esses profissionais, o que pode refletir mudanças nos sistemas de saúde ou na economia.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de médicos em medicina intensiva são, em primeiro lugar, as atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente, com um saldo de 16. Em segundo lugar, vem a UTI móvel, com 6 novas vagas. No entanto, os setores de atendimento hospitalar, administração pública e atividades de apoio à gestão de saúde apresentaram resultados negativos, especialmente este último, com um saldo de -96, evidenciando uma forte retração nesse segmento.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.