Inspetor de alunos de escola privada (CBO 3341-05): Imagine um guarda-costas discreto, mas sempre vigilante, que garante que a rotina escolar flua sem problemas. Esses profissionais são a voz da razão e a mão firme que mantém a ordem nas salas de aula, corredores e pátios. Para se tornar um inspetor, é necessário ter concluído o ensino médio e, geralmente, contar com algum tempo de experiência em ambientes educacionais. Trabalham em estabelecimentos privados, onde podem passar longas horas em pé, lidando com situações variadas, desde pequenas infrações disciplinares até questões mais complexas. Sob a supervisão ocasional de diretores ou secretários de escola, esses profissionais são a ponte entre a administração e os estudantes, garantindo que todos estejam em sintonia com as regras e procedimentos da instituição.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 6,079 profissionais que atuam como Inspetor de alunos de escola privada, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,734.89 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,500.85, enquanto a mediana fica em R$ 1,734.89, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,090.33. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,253.03, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,500.85 e R$ 2,090.33, a maioria dos inspetores de alunos no estado do Rio de Janeiro ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os inspetores busquem melhores oportunidades à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para inspetores de alunos de escolas privadas no estado do Rio de Janeiro tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 388, representando um aumento de 62 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 326. Esses números indicam uma tendência positiva no setor educacional, refletindo possivelmente em expansões e melhorias nas instituições de ensino.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, que adicionou 195 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 59 vagas, estão as holdings de instituições não financeiras, seguidas pelo ensino médio, que trouxe 32 novas oportunidades. A educação infantil também se destaca, com 29 vagas em creches e 27 em pré-escolas. Esses dados revelam que a demanda por inspetores está concentrada principalmente em instituições que atendem a estudantes de diferentes idades, desde a educação infantil até o ensino médio.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.