Fiscal de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-05): Imagine ser o super-herói que mantém a ordem nas linhas de ônibus e outros veículos de transporte coletivo. Esses profissionais são os responsáveis por garantir que tudo esteja funcionando conforme o planejado, desde o horário dos veículos até a condição de operação de cada um. Para se tornar um fiscal de transportes coletivos, é necessário ter o ensino fundamental completo, além de passar por um curso profissionalizante de pelo menos 400 horas. Esses cursos são geralmente oferecidos pelas próprias empresas. Os fiscais trabalham em turnos variados, podendo estar a céu aberto ou em ambientes fechados, incluindo locais subterrâneos. Eles lidam com pressões e situações desconfortáveis, mas a recompensa é manter o sistema de transporte funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 2,581 profissionais que atuam como Fiscal de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,068.16 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,826, enquanto a mediana fica em R$ 2,068.16, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,204.19. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,610.52, demonstrando uma discrepância notável entre os salários mais baixos e os mais altos.
A remuneração dos fiscais de transporte coletivo no Rio de Janeiro tende a ser vista como modesta, situando-se abaixo da faixa que proporciona maior satisfação no Brasil. No entanto, a existência de uma margem significativa entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para fiscais de transportes coletivos no estado do Rio de Janeiro registrou um saldo de 156 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 96 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, indicando que há demanda por profissionais nesta área, embora seja menor do que no ano anterior.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram o transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal em região metropolitana, que somou 113 novas vagas. Em segundo lugar, o transporte municipal do mesmo tipo, com 75 contratações. Os serviços de táxi, atividades advocatícias e serviços de limpeza completaram a lista dos cinco setores que mais contrataram, com saldos de 4, 2 e 1, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.