Estoquista (CBO 4141-25): Imagine um cenário onde caixas, paletes e etiquetas de código de barras são a sua moeda corrente. Essa é a vida de um estoquista, aquele profissional que faz a mágica acontecer nos bastidores de grandes armazéns, indústrias e lojas. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído o ensino médio e completar um curso básico de qualificação de até 200 horas. Após um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia. Os estoquistas trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos, noturnos ou em rodízio, e podem enfrentar situações de confinamento ou exposição a ruídos intensos e baixas temperaturas.

• Recepcionam e conferem produtos e materiais, garantindo que tudo esteja em ordem antes de ser armazenado.
• Armazenam e organizam itens, mantendo o local limpo e bem arrumado para facilitar a movimentação.
• Fazem os lançamentos da movimentação de entradas e saídas, mantendo registros precisos e atualizados.
• Controlam os estoques, monitorando os níveis de estoque e identificando quando é necessário reabastecer.
• Distribuem produtos e materiais a serem expedidos, garantindo que tudo chegue ao destino correto.
• Organizam o almoxarifado, facilitando a busca e a localização rápida dos itens.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Seguem normas de segurança, priorizando a proteção de si mesmos e de seus colegas.

No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 16,443 profissionais que atuam como Estoquista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,634 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,530, enquanto a mediana fica em R$ 1,634, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,832.06. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,659.99, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,530 e R$ 1,832.06, a maioria dos estoquistas no estado do Rio de Janeiro ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode ser encorajadora para quem está entrando na carreira, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais elevadas.