Engenheiro de segurança do trabalho (CBO 2149-15): Imagine um super-herói disfarçado de engenheiro, cuja missão é proteger os trabalhadores de perigos invisíveis e visíveis. Esses profissionais são responsáveis por garantir que o ambiente de trabalho seja seguro e saudável, prevenindo acidentes e doenças ocupacionais. Para se tornar um desses heróis, você precisa ter um diploma em Engenharia ou Tecnologia nas áreas de Produção Industrial e Segurança do Trabalho, além de estar registrado no Crea. A experiência prática é fundamental, e geralmente leva de um a quatro anos para dominar completamente a arte de proteger vidas. Eles trabalham em empresas de diversos setores, mas principalmente na indústria, onde podem enfrentar condições especiais de trabalho, como ruídos intensos e altas temperaturas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,840 profissionais que atuam como Engenheiro de segurança do trabalho, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,971 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 10,302, enquanto a mediana fica em R$ 12,971, com o terceiro quartil chegando a R$ 18,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 36,872.9, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 10,302 e R$ 18,500, a maioria dos engenheiros de segurança do trabalho no estado do Rio de Janeiro ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, onde remunerações acima de R$ 5,000 são vistas como proporcionadoras de uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugerindo que há espaço para avanços significativos com experiência e qualificações adicionais.
O mercado de trabalho para engenheiros de segurança do trabalho no estado do Rio de Janeiro tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -25, uma redução significativa de 85 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 60. Essa reversão no saldo reflete uma diminuição no número de contratações e um aumento nos desligamentos, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou mudanças na demanda por esses profissionais.
Apesar da queda geral, alguns setores continuam a contratar engenheiros de segurança do trabalho. O setor de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis lidera com 11 novas vagas. Logo atrás, com 6 contratações, estão os serviços de engenharia, seguidos pelos serviços combinados de escritório e apoio administrativo, que adicionaram 5 vagas. A construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica, juntamente com a instalação e manutenção elétrica, completam o top 5, ambas com 3 contratações cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.