Engenheiro de produção (CBO 2149-05): Imagine um profissional que é capaz de transformar uma fábrica caótica em uma máquina de eficiência, onde cada peça encaixa-se perfeitamente e cada processo é otimizado para a máxima produtividade. Esses são os engenheiros de produção, verdadeiros magos da eficiência industrial. Para chegar lá, eles precisam de um diploma em Engenharia de Produção ou Tecnologia em Produção Industrial, além de um registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). A formação acadêmica é só o começo; a experiência prática é crucial, com pelo menos quatro anos de trabalho para engenheiros e um a dois anos para tecnólogos. Eles trabalham em empresas industriais de diversos setores, desde metalurgia até a fabricação de alimentos, enfrentando desafios como ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, é a satisfação de ver uma operação fluir como óleo que faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 6,248 profissionais que atuam como Engenheiro de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 13,490.80 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 11,126.60, enquanto a mediana fica em R$ 13,490.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 18,902.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 34,928.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de engenheiros de produção no Rio de Janeiro é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está acima de R$ 10,000.00, considerados altos e atrativos. Ainda há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, os engenheiros podem alavancar suas carreiras financeiramente.
No mercado de trabalho para engenheiros de produção no estado do Rio de Janeiro, o saldo de contratações até julho de 2025 soma 240, uma redução de 52 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o saldo permanece positivo, sinalizando que o setor ainda está em expansão, embora a taxa de crescimento tenha diminuído.
Os serviços de engenharia são os que mais contribuem para as contratações, com um saldo de 188 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as atividades de consultoria em gestão empresarial somaram 47 vagas. Os setores de tratamento de dados e provedores de serviços de aplicação e hospedagem na Internet, atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural, e fabricação de embalagens metálicas completam o top cinco, com saldos de 16, 14 e 8, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.