Eletricista de instalações (CBO 7156-15): Esses profissionais são os verdadeiros magos da eletricidade, capazes de transformar um local escuro e desprovido de energia em um ambiente brilhante e funcional. Com um ensino médio e uma qualificação básica de 200 a 400 horas, eles entram no mercado pronto para enfrentar os desafios de instalar e reparar sistemas elétricos em residências, indústrias, comércios e até mesmo em palcos de teatro. Em apenas um a dois anos de prática, eles dominam o ofício, trabalhando em equipes e enfrentando condições variadas, desde grandes alturas até ambientes extremamente frios ou quentes. Apesar dos riscos inerentes ao trabalho com energia elétrica, eles são essenciais para garantir que a luz nunca se apague.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 7,657 profissionais que atuam como Eletricista de instalações, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,380.40 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,776, enquanto a mediana fica em R$ 2,380.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,876.18, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um eletricista de instalações no Rio de Janeiro geralmente se enquadra em um patamar que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais para melhorarem suas remunerações ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para eletricistas de instalações no estado do Rio de Janeiro registrou um saldo de 314 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 154 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 468. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por profissionais na área, o ritmo de contratações está mais lento comparado ao ano anterior.
Serviços de engenharia lideram as contratações, com um saldo de 120 novos postos de trabalho. Logo atrás, a instalação e manutenção elétrica contribuiu com 105 vagas. O setor de construção de edifícios também se destaca, com 76 novas oportunidades. Menores, mas ainda relevantes, são as contratações no setor de manutenção e reparação de máquinas para a indústria metalúrgica, com 25 vagas, e na instalação de máquinas e equipamentos industriais, com 23.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.