Cortador de roupas (CBO 7631-10): Imagine a magia que acontece quando um simples pedaço de tecido vira uma peça de roupa linda e pronta para vestir. Os cortadores de roupas são os artistas por trás dessa transformação. Esses profissionais programam riscos marcadores, cortam tecidos e não-tecidos, preparando-os para o setor de costura. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo e fazer um curso profissionalizante de até 200 horas. Depois de um ano de prática, você estará pronto para enfrentar o ritmo acelerado das fábricas de confecções, onde trabalha em posições desconfortáveis por longos períodos, em ambientes ruidosos, mas repletos de criatividade e movimento.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,353 profissionais que atuam como Cortador de roupas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,866 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,745.46, enquanto a mediana fica em R$ 1,866, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,378.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,312.45, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,745.46 e R$ 2,378.50, a maioria dos cortadores de roupas no estado do Rio de Janeiro ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades aprimoradas, os cortadores podem alavancar suas carreiras para remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para cortadores de roupas no estado do Rio de Janeiro tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -3, representando uma redução de apenas 18 em comparação com o saldo de -21 registrado no mesmo período do ano anterior. Embora o número ainda seja negativo, essa diminuição sinaliza uma tendência positiva na contratação dessa categoria profissional.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com um saldo de 5. Logo atrás, o comércio atacadista de artigos do vestuário e acessórios, exceto profissionais e de segurança, registrou um saldo de 4. Também se destacam a facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas, e outros serviços de acabamento em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário, ambos com um saldo de 4. Por fim, a fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e doméstico adicionou 2 vagas ao mercado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.