Controlador de entrada e saída (CBO 3911-15): Imagine ser o cérebro de uma fábrica, o responsável por garantir que tudo funcione como um relógio suíço. Essa é a vida de um controlador de entrada e saída, que planeja, controla e programa a produção, além de cuidar dos suprimentos e manutenção das máquinas. Para entrar nesse mundo, você precisa de um curso técnico de nível médio na área e, com um ou dois anos de experiência, estará pronto para enfrentar os desafios. Trabalha em diversas indústrias, desde construção civil até a indústria automobilística, e geralmente está em rodízio de turnos, lidando com ambientes que podem ser barulhentos, quentes ou cheios de poeira. Mas, ao final do dia, é uma sensação incrível ver tudo funcionando perfeitamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 3,595 profissionais que atuam como Controlador de entrada e saída, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,783.92 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,538.69, enquanto a mediana fica em R$ 1,783.92, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,288.92. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,670.26, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,538.69 e R$ 2,288.92, a maioria dos controladores de entrada e saída no estado do Rio de Janeiro ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que há espaço para melhorias salariais com o tempo e a aquisição de novas habilidades, proporcionando uma perspectiva positiva para aqueles que buscam avançar na carreira.
O mercado de trabalho para controladores de entrada e saída no estado do Rio de Janeiro tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações registrou -45, uma queda significativa de 40 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -5. Esses números refletem uma redução no número de contratações, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou mudanças na demanda por esses profissionais.
No entanto, alguns setores continuam a oferecer oportunidades. O comércio atacadista de outras máquinas e equipamentos, além de suas partes e peças, lidera com 64 novas contratações. Logo atrás, com 59 vagas, estão os serviços de organização de feiras, congressos e exposições. Os serviços móveis de atendimento a urgências, exceto por UTI móvel, também se destacam, com 43 novas vagas. Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais, e outras atividades de serviços pessoais completam a lista, com 20 e 14 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.