Condutor de ambulância (CBO 7823-20): Imagine ser o herói silencioso que chega no momento mais crítico da vida de alguém, conduzindo uma ambulância. Esses profissionais não só dirigem veículos de emergência, mas também realizam verificações e manutenções básicas, além de usar equipamentos especiais como sirenes e sistemas de navegação. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído a quarta série do ensino fundamental e participado de um curso básico de qualificação profissional. A experiência é crucial, podendo levar de um a dois anos para dominar o ofício. Os condutores de ambulância trabalham em horários irregulares, muitas vezes sob pressão, e enfrentam situações estressantes, mas sabem que sua missão é salvar vidas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 2,785 profissionais que atuam como Condutor de ambulância, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,493.65 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,105.25, enquanto a mediana fica em R$ 2,493.65, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,533.57. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,868.43, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos condutores de ambulância no Rio de Janeiro (Estado) tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora seja limitado. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para condutores de ambulância no estado do Rio de Janeiro tem mostrado uma redução significativa no saldo de contratações. Até julho de 2025, o saldo caiu para 63, representando uma diminuição de 180 em relação aos 243 registrados no mesmo período do ano anterior. Essa queda reflete uma possível desaceleração na demanda por esses profissionais, possivelmente influenciada por diversos fatores econômicos e de saúde pública.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de condutores de ambulância são diversificados. O transporte rodoviário coletivo de passageiros e a representação comercial de instrumentos médicos lideram com 27 contratações cada. Logo atrás, com 21 novos postos, está o setor de locação de automóveis sem condutor. A construção de redes de distribuição de energia elétrica e o atendimento em pronto-socorro compartilham o quinto lugar, com 12 contratações cada. Esses números indicam que, apesar da queda geral, certos setores ainda buscam esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.