Chefe de cozinha (CBO 2711-05): Imagine a cozinha de um restaurante como um palco de teatro, repleto de luzes piscando, fogo crepitando e uma sinfonia de aromas. No centro desse espetáculo está o chefe de cozinha, o diretor artístico que cria pratos, elabora cardápios e coordena a equipe. Para chegar ao topo, é necessário ter um ensino médio completo ou um curso superior de tecnologia, além de cursos de especialização que podem durar de 200 a 400 horas. A experiência é crucial, pois leva cerca de três a quatro anos para dominar o ofício. Esses profissionais trabalham em restaurantes, concessionárias de alimentação e até mesmo em residências, enfrentando horários diurnos e noturnos, muitas vezes irregulares, e supervisionando a equipe com maestria.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 2,731 profissionais que atuam como Chefe de cozinha, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,834.22 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,141.20, enquanto a mediana fica em R$ 2,834.22, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,865.90. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,200.96, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os chefes de cozinha no Rio de Janeiro ganham uma remuneração que, embora variável, tende a ser considerada baixa a moderada no contexto nacional. A maioria dos profissionais nesta ocupação encontra-se na faixa salarial que permite uma qualidade de vida razoável, mas não excepcional. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, especialmente para aqueles que buscam excelência e reconhecimento no campo gastronômico.
O mercado de trabalho para chefes de cozinha no estado do Rio de Janeiro tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -272, representando uma redução de 79 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -193. Esses números indicam que o setor enfrenta desafios significativos na retenção de talentos e na geração de novas oportunidades de emprego.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de chefes de cozinha são, em primeiro lugar, o comércio varejista de produtos alimentícios, com um saldo de 14. Logo atrás, o comércio atacadista de alimentos, com 5 novas vagas. Os clubes sociais, esportivos e similares, juntamente com o comércio varejista de bebidas e o comércio atacadista de produtos de higiene pessoal, compartilham o terceiro lugar, cada um com 2 vagas. Embora esses números sejam modestos, eles oferecem uma pista sobre onde os chefes de cozinha podem encontrar mais chances de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.