Auxiliar de serviços jurídicos (CBO 3514-30): Imagine um mundo onde cada papel tem seu lugar e cada assinatura tem seu valor. Essa é a vida de um auxiliar de serviços jurídicos, um profissional que vive em um universo de documentos, processos e registros. Com apenas o ensino fundamental, você pode embarcar nessa jornada, onde a experiência não é tão crucial quanto a habilidade de organizar e administrar com precisão. Os dias são passados em cartórios, onde o trabalho é feito em equipe e a rotina é intensa, às vezes até fora do horário comercial. Além disso, há o risco de enfrentar poeira de papel, que pode causar problemas respiratórios. Mas, apesar dos desafios, a sensação de contribuir para a justiça e a ordem jurídica é inegável.

• Lavrarem atos e autuarem processos, garantindo que tudo esteja em conformidade com as leis.
• Expedirem mandados, traslados, cartas precatórias e rogatórias, além de certidões, para que a justiça seja feita.
• Realizarem diligências, como citações, intimações, prisões e penhoras, levando a justiça até onde for necessário.
• Prestarem atendimento ao público, redigindo procurações e autenticando documentos, tornando a vida legal mais fácil para todos.
• Supervisionarem uma equipe de serventuários, quando necessário, para garantir que tudo esteja em ordem.
• Lavram boletins de ocorrência em delegacias, auxiliando na documentação de crimes e incidentes.

No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 12,978 profissionais que atuam como Auxiliar de serviços jurídicos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 14,746.90 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 9,964.28, enquanto a mediana fica em R$ 14,746.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 20,241.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 26,671.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 9,964.28 e R$ 20,241.80, a maioria dos auxiliares de serviços jurídicos no estado do Rio de Janeiro ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, onde remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como proporcionando uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a margem de crescimento é claramente evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugerindo que há espaço para ascensão profissional e financeira, incentivando os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiência.