Auxiliar de manutenção predial (CBO 5143-10): Imagine um super-herói que não usa capa, mas sim uma chave inglesa e um capacete. Esses heróis do dia a dia são os auxiliares de manutenção predial, responsáveis por manter nossos edifícios funcionando como um relógio suíço. Sem a necessidade de um diploma universitário, basta ter o ensino fundamental completo ou alguma experiência prática no campo. Eles enfrentam desafios diários, desde consertar uma torneira pingando até subir em andaimes para limpar uma fachada. Trabalham tanto em ambientes internos quanto externos, às vezes em alturas consideráveis, e lidam com horários variados, incluindo turnos noturnos. Apesar das adversidades, como ruídos intensos e exposição a poluentes, esses profissionais garantem que nossos prédios continuem seguros e confortáveis.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 15,030 profissionais que atuam como Auxiliar de manutenção predial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,839.49 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,594.67, enquanto a mediana fica em R$ 1,839.49, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,333.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,512.53, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos auxiliares de manutenção predial no Rio de Janeiro tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação salarial sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para auxiliares de manutenção predial no estado do Rio de Janeiro registrou um saldo de 750 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 118 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 868. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações tem se tornado mais lento comparado ao ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a construção de edifícios, que adicionou 83 novos postos de trabalho, seguido por outras obras de instalações em construções, com 41 vagas. Obras de alvenaria também se destacaram, com 40 novas oportunidades. Além disso, condomínios prediais e o ensino fundamental completam o top cinco, com 35 e 32 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.