Auxiliar de enfermagem (CBO 3222-30): Imagine um profissional que é a ponte entre os pacientes e a equipe médica, cuidando de cada detalhe para garantir o conforto e a recuperação dos doentes. Esses heróis anônimos do cotidiano médico precisam de um ensino fundamental e cursos de qualificação profissional que variam de 400 a 1.500 horas. Com essa formação, eles estão prontos para enfrentar os desafios de hospitais, clínicas, ou mesmo residências, onde a rotina é intensa e as exigências são altas. Trabalham em turnos que podem ser longos e estressantes, mas a recompensa de ver um paciente sorrir vale cada minuto.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 9,923 profissionais que atuam como Auxiliar de enfermagem, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,748.78 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,393.97, enquanto a mediana fica em R$ 4,748.78, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,133.45. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,940.42, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos auxiliares de enfermagem no Rio de Janeiro (Estado) tende a ser vista como modesta, com a maioria dos profissionais ganhando entre R$ 2,393.97 e R$ 6,133.45, que podem ser considerados salários baixos a moderados no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os auxiliares de enfermagem têm a oportunidade de melhorar significativamente suas remunerações ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para auxiliares de enfermagem no estado do Rio de Janeiro tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 144, representando um aumento de 29 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 115. Esses números indicam uma tendência positiva na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de atendimento hospitalar, que não incluem pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências, com 69 novas vagas. Em segundo lugar, as atividades de apoio à gestão de saúde, que adicionaram 20 postos de trabalho. Logo atrás, os laboratórios clínicos e outras atividades de atenção à saúde somaram 17 e 14 vagas, respectivamente. Por fim, as atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências contribuíram com 11 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.