Atendente de agência (CBO 4132-05): Imagine a cena: você entra em uma agência bancária, e lá está ele, o atendente de agência, pronto para te receber com um sorriso e um "Como posso ajudar hoje?" Esses profissionais são a cara amiga do banco, aqueles que te dão as informações sobre os serviços bancários e te auxiliam nas operações de caixa. Para chegar ao posto de atendente, é necessário ter pelo menos o ensino médio completo, além de passar por um treinamento de cerca de 200 horas. A formação e experiência podem levar de um a dois anos para que o atendente esteja totalmente à vontade no cargo. Os atendentes trabalham em ambientes fechados, geralmente durante o horário diurno, mas há exceções, como os compensadores de banco que lidam com horários irregulares. Eles enfrentam o desafio de manter a calma mesmo quando o estresse bate à porta.

• Realizam operações de caixa, como saques, depósitos e transferências.
• Fornecem documentos aos clientes, explicando cada detalhe para evitar mal-entendidos.
• Estabelecem comunicação com os clientes, prestando informações sobre os serviços bancários disponíveis.
• Apoiam as atividades da agência, ajudando em diversas tarefas administrativas.
• Administram o fluxo de malotes, garantindo que tudo esteja em ordem.
• Compensam documentos e controlam a documentação de arquivos, mantendo tudo organizado.
• Trabalham em equipe, sob supervisão constante, para garantir a eficiência dos serviços.

No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 2,006 profissionais que atuam como Atendente de agência, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,385 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,750.49, enquanto a mediana fica em R$ 2,385, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,133.78. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,536.72, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos atendentes de agência no Rio de Janeiro tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 3,000.00, o que pode refletir em insatisfação para muitos trabalhadores. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para melhorias significativas na remuneração ao longo da carreira.