Analista de sinistros (CBO 3517-10): Imagine um mundo onde cada imprevisto tem um plano de contingência. Os analistas de sinistros são os heróis silenciosos que fazem isso acontecer. Esses profissionais são a ponte entre seguradoras e clientes, lidando com situações que variam desde pequenos acidentes até grandes desastres. Para entrar nesse universo, você precisa ter concluído o ensino médio e completado um curso profissionalizante de 200 a 400 horas. Mas não pense que é só isso! É preciso um mínimo de três a quatro anos de experiência para dominar completamente o ofício. Trabalham em escritórios, geralmente durante o horário comercial, e podem enfrentar momentos de estresse, especialmente quando há muitos sinistros simultâneos. Apesar disso, a sensação de resolver problemas e ajudar pessoas em momentos difíceis é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,062 profissionais que atuam como Analista de sinistros, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,500 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,632.26, enquanto a mediana fica em R$ 3,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,344. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,581.77, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos analistas de sinistros no Rio de Janeiro (Estado) varia entre R$ 2,632.26 e R$ 4,344, que pode ser considerada razoável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 3,000 permitem uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, os analistas podem alavancar suas carreiras e aumentar seus rendimentos.
O mercado de trabalho para analistas de sinistros no estado do Rio de Janeiro tem mostrado uma tendência de queda. Até julho de 2025, o saldo de contratações é de -8, representando uma redução de 24 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 16. Isso sugere que houve uma diminuição na demanda por esses profissionais, possivelmente refletindo mudanças nos setores que mais os contratam.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de analistas de sinistros são, em primeiro lugar, os resseguros, com 3 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, atividades de associações de defesa de direitos sociais e corretores e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de saúde, ambos com 2 vagas. As atividades associativas não especificadas anteriormente também somaram 2 vagas, enquanto as sociedades de capitalização contribuíram com 1 vaga. Esses números indicam que, mesmo com a queda geral, alguns segmentos específicos continuam a buscar esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.