Analista de folha de pagamento (CBO 4131-05): Imagine que você é o responsável por garantir que todos os funcionários recebam seus salários corretamente e dentro do prazo. Essa é a missão dos analistas de folha de pagamento. Embora não haja exigências legais específicas, é comum que esses profissionais tenham pelo menos o ensino médio completo, muitas vezes complementado por cursos técnicos ou superiores incompletos. Eles trabalham em ambientes fechados, geralmente em horário diurno, e podem enfrentar situações de pressão, especialmente quando se aproxima o momento de pagar os funcionários. Apesar disso, a sensação de ter tudo em ordem e os funcionários felizes com seus pagamentos compensa bastante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 2,345 profissionais que atuam como Analista de folha de pagamento, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,393.53 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,739.73, enquanto a mediana fica em R$ 3,393.53, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,434.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,656.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos analistas de folha de pagamento no Rio de Janeiro (Estado) é considerada razoável, situando-se acima da faixa de salários baixos no Brasil. A maioria dos profissionais nessa área ganha um salário que proporciona uma qualidade de vida decente, embora não seja considerado alto. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os analistas busquem aumentos salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para analistas de folha de pagamento no estado do Rio de Janeiro mostra uma melhora, com um saldo de contratações de -60 até julho de 2025, comparado ao saldo de -95 no mesmo período do ano anterior. Isso representa um crescimento de 35 pontos, sinalizando uma tendência positiva na geração de empregos para essa ocupação, embora ainda esteja em território negativo.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo, que adicionaram 9 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o estacionamento de veículos, com 5 vagas. Os serviços combinados para apoio a edifícios e a atividade de fornecimento de infraestrutura de apoio e assistência a pacientes no domicílio compartilham o terceiro lugar, ambos com 3 vagas. Por fim, o fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros contribuiu com 2 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.