Agente funerário (CBO 5165-05): Imagine uma profissão onde você não apenas ajuda as pessoas a dizerem adeus aos seus entes queridos, mas também transforma o último adeus em uma celebração digna e respeitosa. Esses profissionais são os verdadeiros artistas do adeus, cuidando de cada detalhe para que o último adeus seja feito com o máximo de respeito e carinho. Para se tornar um agente funerário, é necessário ter concluído o ensino fundamental, além de uma especialização em tanatopraxia, que dura cerca de quarenta horas. Trabalhando em turnos diurnos, noturnos e de revezamento, esses profissionais enfrentam ambientes fechados, a céu aberto ou dentro de veículos, lidando com a pressão emocional e a exposição a produtos químicos e bactérias. Apesar dos desafios, a recompensa de proporcionar conforto e dignidade aos familiares em momentos difíceis é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,109 profissionais que atuam como Agente funerário, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,955.24 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,650, enquanto a mediana fica em R$ 1,955.24, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,502.94. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,209.40, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos Agentes funerários no Rio de Janeiro (Estado) tende a ser vista como baixa a moderada no contexto nacional, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que há espaço para melhorias salariais com o aumento de experiência e habilidades, oferecendo aos profissionais perspectivas positivas de desenvolvimento ao longo de suas carreiras.
O mercado de trabalho para agentes funerários no estado do Rio de Janeiro tem mostrado uma redução nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de 12, representando uma diminuição de 11 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 23. Essa queda pode refletir mudanças nos hábitos sociais ou econômicos que impactam a demanda por serviços funerários.
No que diz respeito aos setores que mais estão contratando, a gestão e manutenção de cemitérios lidera com 18 novas vagas. Em segundo lugar, os serviços de cremação adicionaram 2 postos de trabalho, seguidos pelos serviços de sepultamento e atividades de intermediação e agenciamento de serviços, que contribuíram com 1 vaga cada. As atividades funerárias e serviços relacionados também somaram 1 nova vaga, completando o top 5 dos setores mais ativos na contratação de agentes funerários.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.