Agente de segurança (CBO 5173-10): Imagine que você é o guardião invisível de um local, sempre alerta, pronto para reagir a qualquer ameaça. Essa é a vida de um agente de segurança, que pode estar em um shopping lotado, um aeroporto movimentado ou até mesmo em uma floresta protegida. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por um treinamento profissionalizante de 200 a 400 horas. Em alguns casos, como para vigilantes, o ensino fundamental é suficiente, mas há a exigência de aprender a usar armas de fogo. Os agentes de segurança enfrentam horários variados, desde o dia até a madrugada, e podem trabalhar em ambientes fechados ou abertos, incluindo grandes alturas ou locais subterrâneos. Apesar das pressões constantes e dos riscos inerentes à profissão, esses heróis anônimos garantem que você possa andar pelas ruas ou visitar lugares públicos com tranquilidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 2,804 profissionais que atuam como Agente de segurança, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,845.59 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,775.93, enquanto a mediana fica em R$ 3,845.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,188.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,000.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos agentes de segurança no estado do Rio de Janeiro varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto nacional. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e aumento salarial. Isso sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os agentes de segurança podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais altas.
O mercado de trabalho para agentes de segurança no estado do Rio de Janeiro tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 96, um aumento de 50 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 46. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por profissionais nesta área, sinalizando uma tendência positiva no setor.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados. A atividade médica ambulatorial, especialmente aquela com recursos para cirurgias, lidera com 59 novas vagas. Em segundo lugar, o comércio varejista de produtos alimentícios, como hipermercados, adicionou 22 postos de trabalho. Os serviços de limpeza e de atendimento em pronto-socorro também se destacaram, com 18 e 9 novas vagas, respectivamente. Serviços de engenharia completam a lista dos cinco setores que mais contrataram, com 9 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.