Agente de ação social (CBO 5153-10): Imagine uma profissão onde você é o herói anônimo, lutando contra as adversidades que cercam as pessoas em situação de risco. Esses agentes sociais são os guardiões invisíveis que garantem que os direitos de cada indivíduo sejam respeitados e protegidos. Sem exigências rígidas de formação, desde quem tem apenas o ensino fundamental até quem possui graduação completa, todos podem se tornar esses heróis cotidianos. O trabalho é realizado tanto nas ruas quanto em instituições, e os agentes lidam com situações delicadas, muitas vezes sob supervisão e em equipes multidisciplinares. Os horários variam, podendo ser de tempo integral ou em turnos, mas a recompensa é imensurável ao ver a diferença que fazem na vida das pessoas.

• Abordam e sensibilizam as pessoas em situação de risco, buscando compreender suas necessidades e demandas.
• Identificam e avaliam situações de risco pessoal e social, propondo soluções adequadas.
• Desenvolvem atividades e tratamentos, visando a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos.
• Garantem a defesa e proteção dos direitos humanos, atuando de acordo com as leis e regulamentos vigentes.
• Realizam acompanhamento contínuo, monitorando o progresso e a evolução dos casos.
• Trabalham em equipe multidisciplinar, colaborando com outros profissionais para oferecer suporte integral.
• Adaptam-se a diferentes horários de trabalho, incluindo turnos e revezamentos, para garantir cobertura contínua.
• Lidam com situações de risco, mantendo a calma e a eficácia mesmo em ambientes desafiadores.

No Rio de Janeiro (Estado), foram levantados 1,503 profissionais que atuam como Agente de ação social, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,708.09 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,540.93, enquanto a mediana fica em R$ 1,708.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,222.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,210, demonstrando uma discrepância entre os salários mais baixos e os mais altos.

A remuneração dos Agentes de ação social no Rio de Janeiro (Estado) é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associados a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.