Pedreiro (CBO 7152-10): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de cartas, você usa tijolos e cimento. Pois bem, esse é o trabalho dos pedreiros! Esses profissionais são os verdadeiros artistas da construção civil, responsáveis por construir fundações sólidas e estruturas de alvenaria que suportam nossas casas e prédios. Para se tornar um pedreiro, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental é suficiente. No entanto, é preciso ter um bom aprendizado prático, que pode ser obtido no próprio canteiro de obras ou em escolas de formação profissional. Geralmente, após um a dois anos de experiência, o pedreiro está apto a desempenhar suas funções com maestria. As condições de trabalho variam bastante, desde trabalhos ao ar livre até ambientes subterrâneos, e podem incluir exposição a altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Teresina (PI), foram levantados 2,978 profissionais que atuam como Pedreiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,048.95 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,867.27, enquanto a mediana fica em R$ 2,048.95, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,096.12. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,427.59, mostrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,867.27 e R$ 2,096.12, a maioria dos pedreiros em Teresina (PI) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. Apesar disso, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora a margem seja relativamente limitada. Isso sugere que, com dedicação e experiência, há oportunidades para melhorar a remuneração, mesmo que o potencial de aumento seja moderado.
O mercado de trabalho para pedreiros em Teresina tem mostrado sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 310, um aumento de 170 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 140. Essa melhoria reflete uma demanda crescente por mão de obra especializada na construção civil.
Na frente das contratações, a construção de edifícios destaca-se como o setor que mais absorveu trabalhadores, com um saldo de 280. Em segundo lugar, as obras de urbanização, como ruas, praças e calçadas, trouxeram 34 novas oportunidades. Os serviços de engenharia também contribuíram, com 27 vagas adicionais. Menos expressivos, mas ainda relevantes, estão os setores de reparação de artigos de mobiliário e fabricação de estruturas metálicas, com 17 e 8 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.