Professor de ensino superior na área de didática (CBO 2345-05): Imagine alguém que não apenas ensina, mas também desvenda os segredos por trás do aprendizado eficaz. Esses professores são os mestres dos mestres, formando os futuros educadores que irão moldar gerações. Para entrar nesse mundo, é preciso ter um diploma de graduação, preferencialmente com pós-graduação ou especialização na área. Além disso, cinco anos de experiência são um trunfo na mochila. Os dias desses professores são repletos de atividades variadas, desde a preparação de aulas até a coordenação de pesquisas. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em horários irregulares, e podem enfrentar situações desconfortáveis, mas a satisfação de ver seus alunos crescendo e se desenvolvendo compensa tudo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Piauí (Estado), foram levantados 2,890 profissionais que atuam como Professor de ensino superior na área de didática, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 9,290.77 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,331.23, enquanto a mediana fica em R$ 9,290.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 15,833.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 23,935.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de ensino superior na área de didática no Piauí (Estado) têm uma remuneração que varia bastante, mas a maioria encontra-se em um patamar confortável, acima de R$ 5,000.00, que é considerado uma remuneração confortável no Brasil. Ainda, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que esses profissionais busquem melhores oportunidades e aumentem seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para professores de ensino superior na área de didática no Piauí tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações registrou -44, uma queda significativa de 36 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -8. Esses números indicam uma redução no número de contratações, refletindo possivelmente mudanças nos investimentos educacionais ou na demanda por esses profissionais.
Na análise dos setores que mais estão contratando, o ensino fundamental se destaca com um saldo positivo de 15 vagas. Logo atrás, o ensino médio contribuiu com 4 novas posições. No entanto, o panorama muda quando olhamos para a educação superior, onde o saldo é negativo, especialmente na graduação e pós-graduação, que juntas perderam 62 vagas. Esses dados sugerem que há uma migração de oportunidades para o ensino básico, enquanto o ensino superior enfrenta desafios significativos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.