Carregador (armazém) (CBO 7832-10): Imagine um dia cheio de ação e movimento, onde você é o responsável por fazer a mágica acontecer nas áreas de carga e descarga. Como carregador, você é o herói que prepara, move e entrega mercadorias de navios, aeronaves, caminhões e vagões. Sem a necessidade de uma escolaridade específica, basta um pouco de prática para dominar o ofício. Em poucos meses, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, desde operar equipamentos de carga e descarga até reparar embalagens danificadas. Trabalha-se em ambientes variados, desde armazéns fechados até áreas ao ar livre, e pode-se lidar com turnos diurnos e noturnos. Apesar do ritmo acelerado e das vezes em que o ruído e a temperatura podem ser intensos, a sensação de ver as mercadorias prontas para seguir viagem é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Piauí (Estado), foram levantados 1.073 profissionais que atuam como Carregador (armazém), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,422.03, enquanto a mediana fica em R$ 1,518, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,603. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,118, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos carregadores de armazém no Piauí está alinhada com o salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, há uma margem de crescimento, especialmente para aqueles que buscam ascender ao top 5%, onde a remuneração é mais que o dobro do salário mínimo. Essa possibilidade de crescimento, embora limitada, oferece um caminho para melhorias salariais com dedicação e esforço.
O mercado de trabalho para carregadores de armazém no Piauí está vivendo um momento de grande expansão. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 74, um salto de 138 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo, com -64. Esses números refletem uma reversão significativa na tendência de desligamentos para uma clara onda de contratações.
Na esteira dessas contratações, o setor de fabricação de álcool se destaca como o maior empregador, com 64 novas vagas. Logo atrás, o transporte rodoviário de carga trouxe 14 novas oportunidades, seguido pelo comércio atacadista de mercadorias em geral, com 12 vagas. O comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante também contribuiu com 12 postos de trabalho, enquanto atividades de apoio à agricultura adicionaram 10 vagas. Esses setores juntos formam a base da recuperação do mercado de trabalho para carregadores no estado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.