Trabalhador da pecuária (bovinos corte) (CBO 6231-10): Imagine um dia ao ar livre, cercado por bois, ordenhando, alimentando e cuidando deles. Essa é a vida de um trabalhador da pecuária especializado em bovinos de corte. Para entrar nesse ramo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. Mas não pense que isso é tudo; a prática é a chave. Geralmente, leva entre três a quatro anos de experiência para dominar todas as habilidades necessárias. O trabalho acontece principalmente ao ar livre, em propriedades agropecuárias, e pode ser bastante físico e desafiador, especialmente quando se trata de lidar com animais grandes e potencialmente imprevisíveis. Apesar dos desafios, há uma grande satisfação em ver os animais saudáveis e bem-cuidados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pernambuco (Estado), foram levantados 1,019 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos corte), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,412 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,350.41, enquanto a mediana fica em R$ 1,412, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,541. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,072.06, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que oscila entre R$ 1,350.41 e R$ 1,541, a maioria desses trabalhadores encontra-se na faixa de salários considerada baixa no Brasil, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são comuns e podem levar à insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora limitado. Essa possibilidade de progresso, mesmo que gradual, pode oferecer algum alívio para quem busca melhorar suas condições financeiras ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária (bovinos corte) em Pernambuco tem mostrado um quadro menos otimista. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou -20, uma redução de 8 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -12. Isso sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações nesse nicho são variados. As atividades de apoio à agricultura lideram com 12 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o cultivo de uva trouxe 9 novas vagas. Outros setores relevantes incluem o aluguel de máquinas e equipamentos comerciais e industriais, com 4 vagas, serviços de agronomia e consultoria agrícola com 3, e criação de bovinos para leite, também com 3 vagas. Esses números mostram que, apesar da retração geral, há áreas específicas que continuam a gerar empregos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.