Professor de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta série) (CBO 2312-10): Imagine alguém que tem a missão de acender a chama do conhecimento nas mentes jovens, preparando-as para o mundo que as espera. Esses professores não apenas ministram aulas de comunicação, integração social e iniciação às ciências, mas também são os arquitetos do aprendizado, planejando aulas e participando da elaboração do projeto pedagógico da escola. Para desempenhar essa função, é necessário ter um diploma de nível superior na área de educação e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Suas jornadas são tão diversas quanto as comunidades em que atuam, desde zonas urbanas até ambientes improvisados, e podem incluir reuniões administrativas, eventos sociais e até mesmo lidar com o desgaste vocal decorrente do uso intensivo da voz.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Pernambuco (Estado), foram levantados 18,619 profissionais que atuam como Professor de nível superior do ensino fundamental (primeira a quarta série), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,651.14 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,186.65, enquanto a mediana fica em R$ 4,651.14, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,225.81. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,593.35, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de nível superior no ensino fundamental em Pernambuco (Estado) é considerada confortável, situando-se acima de R$ 5,000.00 para a maioria dos profissionais. No entanto, a margem de crescimento é bastante evidente, especialmente quando comparado ao primeiro quartil. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os professores têm a oportunidade de aumentar significativamente seus rendimentos, alcançando níveis que podem ser considerados altos e atrativos no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho para professores de nível superior do ensino fundamental em Pernambuco registrou um saldo de contratações de 142 até julho de 2025, representando uma redução de 24 em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o saldo permanece positivo, sinalizando que o estado continua a demandar profissionais para este cargo, embora em menor escala comparada ao ano passado.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são o ensino fundamental, que adicionou 76 novos postos de trabalho, seguido pela educação infantil e pré-escola, com 58 vagas. Serviços de assistência social sem alojamento e atividades de associações de defesa de direitos sociais também se destacaram, com 15 e 14 vagas, respectivamente. O ensino médio completou o top 5, com 7 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.